segunda-feira, 18 de março de 2013

Pais a imagem e semelhança de Deus

Escrito por Juliana Palombo                                                                                                                Postado por Renata Palombo 
Fonte: http://www.advir.com
 
 Hoje temos um texto espiritual escrito por nossa colaboradora Juliana Palombo:
"Meditando sobre a criação do mundo e dos homens, me veio à mente uma reflexão sobre o papel de pai e mãe.  Esses papéis estão atrelados a parir? Ou a gerar?
Deus em sua sabedoria responde essa pergunta claramente através de seu exemplo.
Deus (para quem nEle crê como criador) não pariu filho algum. Ele simplesmente gerou. Gerou dando parte do seu tempo para planejar seu filho. Pensou no tipo de educação que queria dar a eles.  Preparou-se. Mesmo com a agenda cheia, teve fôlego de sobra para assoprar-lhes a vida, e depois de feito tudo isso, viu que era bom, sentiu amor e deu-lhes o título: Filhos. E a Deus, que título se deu? Todo esse empenho, zelo e amor, só podia ser: Pai.
Engraçado, que se pai e mãe fossem só os que parissem, Ele poderia nas gerações depois de Adão e Eva se dar o título de Avô. Mas avô tem outras funções. As que ele exerce geração após geração e nos deixou de exemplo é de PAI.
Concedeu a mulher que parisse através da contribuição do homem, por uma questão prática e dotada de conceitos que podemos abordar depois, para dar sequência a espécie. Todavia não atribuiu o papel de pais e filhos resumidos a esse ato, e sim o citado acima, ou seja, seu modelo comportamental de paternagem/maternagem.
Modelo que quando seguido forma a família. Genitor e Genitora só se tornam pais e mães quando pré-dispostos a amar, educar, ensinar, doar-se. Se esses princípios não fizerem parte da relação, esse homem e essa mulher são apenas genitores e somente aquele ou aquela que receber em seus braços o novo ser e lhes der o necessário para crescer em sabedoria e graça, esses sim poderiam ser pais e mães. Porque Mãe e Pai é diferente de Genitora e Genitor.
Então eu pergunto:
- Quando foi, que parte da história desse mundo as pessoas se esqueceram desse princípio cristão para questionar o papel de pais e mães?
Não consigo precisar, mas com certeza há muito tempo. Porque deturpar um princípio bíblico é consequência do pecado, e esse já está instalado em nossas vidas há muito tempo.
Por isso, para quem ainda não sabe, a adoção não é um consolo, é uma oportunidade. Filho só é filho se assumido por um pai ou uma mãe.  Diferente disso, ele é apenas um ser parido.
Parir pode ser maternidade/paternidade.  É pôr no mundo um ser e escolher se quer ser para ele pais ou não.
Gerar é maternagem/paternagem. É o processo da escolha, da espera, do planejamento, da doação, da abdicação, de cuidar, zelar e tudo isso pode ser aplicado independente do ato de parir.
A Deus, a minha gratidão, por tanta sabedoria ao criar o ser humano de uma forma tão genuína, porém de nomear uma família pelos afetos que os unem. Obrigada por que mais que parir, nos deu o ato de gerar. Nem todos podem ou querem parir, mas todos podem querer gerar, inclusive os que pariram ou vão parir.
Parabéns se você escolheu gerar, afinal assumir as responsabilidades desse ato é que nos fizeram e farão de muitos PAIS E MÃES."

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