domingo, 20 de novembro de 2011

Grávida no Coração

Postado por Renata Palombo
Escrito por  Paula Pinto da Silva


Recebi por e-mail e decidi publicar:

- Mãe, gostas de mim?
- Gosto de ti até ao céu, meu filho…

- Mãe, se eu tivesse estado na tua barriga, gostavas mais de mim?
- Não, meu filho, porque haveria de gostar? Tu estiveste dentro de mim,
no meu pensamento e no meu coração… O meu desejo de te ter, de te pegar, de ver o teu rosto era tão grande como uma barriga de grávida.

- Mãe, então tu dizes que gostas tanto de mim, que sou teu filho adotivo, como do meu irmão, que é teu filho biológico?!
- Claro que sim! Quando estava à espera do teu irmão, sentia-me feliz porque ia ter um filho, não porque a minha barriga estava a crescer. Há muitas maneiras de ter filhos: na barriga, no coração…

- Mãe, grávida no coração??? O coração não tem filhos!!!
- Tem filhos sim! E foi lá que tu nasceste, é lá que estás a crescer e onde vais ficar! Para qualquer lado aonde vá, levo-te sempre no meu coração.

- Ah! Então é mais importante ter amor de uma mãe do que nascer da sua barriga?!
- Claro, meu filho! Mãe é aquela que chora quando estás doente, que te pega ao colo mesmo quando lhe doem as costas e que te dá o beijo de boa noite… O pai não engravida, no entanto, ama os filhos desde o primeiro momento e para sempre!

- Pai, mas eu não sou parecido contigo!
- És parecido comigo, sim! Tens o meu nome e és um bocadinho daquilo que eu sou, daquilo que eu gosto, daquilo em que acredito e que respeito. Até falas como eu!

- Pai, e os genes?
- Se um dia quiseres ser músico, atleta ou escultor; Cantaremos juntos, faremos corridas na praia com os teus irmãos e até encheremos a casa com barro. Tu não precisas saber quais os teus genes. Precisamos é de estar juntos para os descobrir…

- Mãe, e a minha história?
- A tua história és tu quem vai fazer. A tua história somos nós… tu, eu e o teu pai, os teus irmãos, avós, tios, primos; todos os que estão aqui ao teu lado, orgulhosos, a ver-te crescer lindo e feliz!

- Mãe, porque me adotaste?
- Porque queria ser mãe!

- ENTÃO, ÉS TU A MINHA VERDADEIRA MÃE!!

3 comentários:

Juliana Palombo disse...

lindissimo esse post... e a comparação com o amor de pai foi espetacular. De fato o pai ama incondicionalmente porque recebe no colo alguem para partilhar seus momentos e dar de si no carater desse filho. O que difere da mae? NADA... Pq amor é amor e esse se constroi. Adorei esse diálogo...

Alex Trindade disse...

Muito, muito bom mesmo este post!! A comparação do amor do "pai" pelos filhos é muito pertinente...Na verdade o amor do pai e também da mãe é algo que se constrói desde o momento que os mesmos aceitem ser PAIS...não acho que seja algo sanguíneo!!

Renata Palombo disse...

O amor é de fato uma escolha!

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